São Paulo, sábado, 1 de janeiro de 1994 |
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Secretaria quer 'amarrar' 93 a 94
FERNANDO ROSSETTI
Segundo Bortolato, o ano letivo é regulado por três parâmetros: o de dias letivos (que baixou de 200 para 180), o de horas/aula (720 por ano) e o de conteúdo mínimo. Este último exige que o professor nunca dê menos de 75% do conteúdo planejado para uma determinada turma. Assim, o planejamento da reposição deveria envolver o cálculo do conteúdo de cada turma e o de dias letivos. Bortolato diz que só as escolas que enfrentaram os 79 dias de aula é que terão de repor 32 dias letivos de aula. Outra modificação decorrente da greve foi a unificação das duas provas bimestrais do segundo semestre. "Com um período curto de reposição, se mantivéssemos os dois conceitos, as aulas ficariam concentradas na avaliação e não na própria reposição", afirma Akiko Oyafuso, diretora da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana de São Paulo. A possibilidade disso poder prejudicar alunos que tenham tirado notas baixas no primeiro semestre é refutada: "O aluno não pode ser prejudicado pela greve", diz Akiko. "Se alguém repetiu por isso, é por que a escola não organizou adequadamente a reposição", acrescenta. (FR) Texto Anterior: Escola pública tem um ano letivo em dois Índice |
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