São Paulo, sábado, 1 de janeiro de 1994
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Interesses conflitantes; Gás na inflação; Questão de oportunidade; Performance exclusiva; Vizinhos satisfeitos; Perto do mercado; Verba internacional; Na defensiva; Na prática; Fator político

Interesses conflitantes
Empresários do setor de gás acreditam que o Ministério da Fazenda está "segurando" portaria assinada e mandada publicar pelo ministro Paulino Cícero, no último dia 16, que avança na desregulamentação do setor.
A portaria desequaliza o preço do GLP e reduz a possibilidade de fraudes.
Gás na inflação
Segundo esses empresários, haveria o temor, no Ministério da Fazenda, de que a desequalização venha a ser encarada como uma medida inflacionária.
Questão de oportunidade
Na Fazenda, informa-se que a portaria do GLP está em exame e é tida como medida correta, na linha da desregulamentação. O problema é definir o momento oportuno para que seja adotada.
Performance exclusiva
Na condição de nova acionista, a Tam – Táxi Aéreo Marília S/A subscreveu sozinha o aumento de capital da Performance S/A, correspondente a US$ 100 mil.
Vizinhos satisfeitos
Para o tributarista José Carlos Graça Wagner, as medidas do pacote tributário de Fernando Henrique Cardoso "vão ser muito bem recebidas na Argentina, no Uruguai e no Paraguai".
Perto do mercado
Segundo Graça Wagner, o pacote vai levar muitas empresas a se deslocar para outros países do Mercosul. Assim fogem do "caos tributário" –sem abrir mão do mercado brasileiro.
Verba internacional
A Organização Internacional do Trabalho analisou os projetos de implantação do Serviço Social do Transporte e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte.
E colocou recursos da entidade à disposição da CNT (Confederação Nacional do Transporte).
Na defensiva
José Roberto de Araújo Cunha, do Conselho Regional de Economia de São Paulo, prevê remarcações preventivas de preços em janeiro em consequência do clima de incerteza que será provocado pela ausência de um ajuste fiscal.
Na prática
Cunha não vê uma convergência de apoio ao ajuste fiscal, apesar da retórica favorável no Congresso.
"Sem esse pilar básico, o plano vai se resumir a um esforço de arrecadação insuficiente para equilibrar o orçamento", diz.
Fator político
Para Cunha, o pior cenário seria partir para as etapas seguintes do plano sem o ajuste fiscal.
Uma possibilidade que, segundo ele, o ano político não permite descartar.

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