São Paulo, domingo, 2 de janeiro de 1994 |
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Sarney cai, em um mês, de 16% para 12%
CLÓVIS ROSSI
A queda deixou Sarney com o mesmo índice (12%) de outro peemedebista que aparece na pesquisa, o ex-ministro da Previdência Social Antônio Britto, que subiu dois pontos percentuais em relação a novembro. O terceiro peemedebista incluído no levantamento, o ex-governador Orestes Quércia, é o que menos intenções de voto tem (6%). Rejeição Outro ponto em que Quércia fica em desvantagem é na rejeição. São 34% os eleitores que dizem que não votam em Quércia "de jeito nenhum", seis pontos percentuais acima da rejeição de Sarney (a de Britto é a menor de todas, apenas 15%). Quércia só é menos rejeitado do que o governador do Rio, Leonel Brizola (41%), e o prefeito de São Paulo, Paulo Maluf (35%). Nos três cenários oferecidos aos pesquisados, os demais potenciais candidatos mostram poucas variações na comparação com a pesquisa de novembro. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perde um ponto percentual em cada uma das três situações. Mas mantém, em todas, cômoda liderança, oscilando entre 30% e 32% das intenções de voto. O índice mais alto (32%) surge quando se introduz o nome de Quércia no cartão. Nesse cenário, Maluf é o segundo, com 13% (dois pontos menos), e Fernando Henrique o terceiro, com 10% (subiu três pontos). Logo atrás, Brizola, com 9% (perdeu um ponto). Lula X Sarney O pior desempenho de Lula (30%) se dá quando o cartão traz o nome de Sarney. Mas, em contrapartida, a vantagem do petista aumenta, dada a queda de Sarney, o segundo colocado, agora empatado com Maluf, ambos com 12%. Em novembro, a diferença de Lula para Sarney, então isolado no segundo lugar, era de 15 pontos percentuais. Como Sarney perdeu mais do que Lula, a vantagem do petista passou a ser de 18 pontos. Quando se introduz o nome de Britto, Lula fica com 31% e ocorre um novo empate no segundo lugar, neste caso entre Maluf e o ex-ministro da Previdência, com 12%. Também há empate no terceiro lugar, entre Fernando Henrique e Brizola (8%). Espontânea Lula cai também na pesquisa espontânea, na qual não se mostra cartão algum ao pesquisado. Tinha 16% em novembro e ficou, agora, com 13%. Ainda assim, sua vantagem é folgada sobre todos os demais. Para chegar aos 13% de Lula, é preciso somar as porcentagens dos sete nomes que vêm depois dele, a saber: Maluf (3%), Britto (3%), Brizola (2%), Sarney (2%), Mario Covas (1%), Fernando Collor (inelegível, mas com 1%) e Antônio Carlos Magalhães (1%). Texto Anterior: Acidentes em estradas matam 25 pessoas Próximo Texto: Ex-presidente perde e ganha Índice |
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