São Paulo, quinta-feira, 6 de janeiro de 1994
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Fundos estudam investimento em jornais

DA SUCURSAL DO RIO

O presidente da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada), Mizael Matos Vaz, disse à Folha que os fundos de pensão estão estudando as perspectivas de investimentos em comunicações, inclusive em jornais, a partir de análises que projetam esta área como a de melhor desempenho no começo do século 21.
Os fundos de pensão brasileiros fecharam 1993 com um patrimônio de aproximadamente US$ 32 bilhões. Vários deles estão estudando atualmente a possibilidade de participar do processo de abertura de capital do jornal "Gazeta Mercantil", que venderá ao público 16% do seu capital, em ações preferenciais (sem direito a voto).
O presidente da Eletros (fundo de pensão dos empregados da Eletrobrás), Márcio Cavour, disse que a decisão sobre a compra de ações da "Gazeta Mercantil" ainda está em fase de análise pela área técnica da fundação.
O diretor de investimentos da Petros (fundo dos empregados da Petrobrás), Roberto Pereira, disse que a compra de ações da "Gazeta Mercantil" ainda está em estudos. "Estamos analisando a situação do jornal", afirmou.
Pereira confirmou o interesse das fundações na área de comunicações, mas disse que no momento as possibilidades de novos investimentos estão inibidas pela decisão do BC de obrigar as fundações a investir compulsoriamente 35% de seu patrimônio em NTN (Notas do Tesouro Nacional) com reajuste cambial.
Também a Previ (Banco do Brasil) e a Fundação Real Grandeza (Furnas), manifestaram interesse em comprar ações da "Gazeta Mercantil". A Valia (Vale do Rio Doce) informou já ter descartado esse possibilidade.

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