São Paulo, quinta-feira, 6 de janeiro de 1994
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No Caribe, pechinchar faz parte do jogo

DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES"

Quando se está no Caribe, pechinchar faz parte do jogo. As vezes, nem é preciso fazer muita força. Exemplo: alguém que procurava um quarto de hotel em Porto Rico ligou para a Casa San José, um "bed & breakfast" elegante em San Juan, e pediu informações sobre a "diária mais barata". Havia poucas opções: um quarto no primeiro andar, sem janela, por US$ 150 (CR$ 50,2 mil), ou uma suíte no terceiro andar, com vista, por US$ 200 (CR$ 67 mil). O interessado pensou: claustrofobia versus uma vista –ou dois lances de escadas versus comodidade. O recepcionista do hotel lhe disse: "A suíte pode ficar por US$ 180."
Nem todos os descontos são oferecidos com tanta facilidade, especialmente durante o inverno, quando os hotéis caros costumam estar lotados. Mas vale pechinchar. Atenção apenas a algumas "armadilhas". As vezes, a diária anunciada, muito razoável, acaba não sendo exatamente aquela –por exemplo, quando um pacote especial é "sujeito à disponibilidade". Muitos também apresentam como se fossem extras coisas que acompanham as diárias normais. É melhor estudar as promoções armado de muito bom senso.
Outra tendência crescente no Caribe é o surgimento dos hotéis "all-inclusive". Eles são como navios de cruzeiro, só que em terra: tudo está incluído na diária: comida, bebidas e lazer em tempo integral. Atualmente, são os hotéis com mais alto índice de ocupação. Segundo a Caribbean Tourism Organization, o turismo no Caribe está em alta. No primeiro quadrimestre de 93, as ilhas receberam 4 milhões de visitantes, o que significa um aumento global de 9%. O crescimento maior foi nas ilhas Turks e Caicos: 38%.

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Sobre o Caribe nas págs. 5-10 a 5-14.

Tradução de Clara Allain e Lise Aron.

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