São Paulo, sábado, 8 de janeiro de 1994
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Funcionários vão morar no hospital Humberto 1º

DA REPORTAGEM LOCAL

Funcionários vão morar no hospital Humberto 1.º
As famílias de funcionários deverão se mudar para os apartamentos do Hospital Humberto I. O hospital foi fechado em 17 de outubro pela Vigilância Sanitária, e os 1.400 funcionários não recebem salários há quatro meses. Agora eles estão cadastrando os despejados para ocupar apartamentos no hospital. Cerca de 100 funcionários estão acampados há dois dias na porta do hospital, pedindo sua reabertura.
Segundo o presidente da comissão de funcionários, Mário de Souza Augusto, 37, eles querem que os governos federal, estadual e municipal dêem uma subvenção de US$ 1 milhão para a reabertura do hospital. Outra proposta para conseguir recursos é o destombamento de parte do prédio, para a venda de 8.000 m2.
O Humberto Primo é uma fundação –entidade privada sem fins lucrativos– e tem uma dívida de US$ 38 milhões. Os principais credores são o Banespa, as Indústrias Matarazzo e o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). O imóvel foi a leilão duas vezes para pagar a dívida, mas não houve comprador. O procurador do Ministério da Saúde em São Paulo, Paulo Sérgio Salles, propôs que a prefeitura assuma os serviços, reabrindo o hospital. A dívida e a administração continuariam com a fundação.

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