São Paulo, sábado, 8 de janeiro de 1994
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Botijão leve; Denúncia vazia; Em dois barcos; Consultoria mantida; Balanço do seguro; Volta às aulas; Não tão mau; Poder de compra; Papel suspenso; Interesse angolano

Botijão leve
O presidente da Copagaz, Ueze Zahran, envia segunda-feira ao Cade documento segundo o qual empresas do setor estão aviltando os preços dos botijões de gás.
Denúncia vazia
Zahran disse que o botijão, que custa CR$ 847 para a empresa, está sendo vendido por CR$ 800 para o concessionário.
Para ele, isso é possível porque ou não se enche totalmente o botijão ou não se emite nota fiscal.
Em dois barcos
O novo "xerife" dos preços, José Milton Dallari, assessor para Relações Institucionais do ministro da Fazenda, continua com um pé na iniciativa privada.
Consultoria mantida
Dallari é diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne.
E ainda não se desimcompatibilizou do cargo de consultor econômico das associações paulista e brasileira de supermercados.
Balanço do seguro
As seguradoras devem ter fechado 93 com balanço negativo. O resultado deve-se à guerra de preços travada entre empresas do setor e que coincidiu com o aumento no volume de indenizações pagas, causado principalmente pelo forte aumento no número de carros roubados.
Volta às aulas
Thomas Gerrity, reitor da Wharton School, da Universidade da Pensilvânia (EUA), a mais antiga escola de administração de empresas do mundo, está em São Paulo na segunda-feira para encontro com executivos.
Em pauta, Nafta e Mercosul.
Não tão mau
Janeiro nunca foi um mês bom para o comércio.
Mas este também está longe de ser um desastre, na avaliação do Banco Operador.
Poder de compra
Segundo o boletim do banco, além do novo mínimo que passa a vigorar com correção integral, entra no mercado o dinheiro referente ao reajuste de quase 200% do funcionalismo público federal.
Papel suspenso
A Comissão de Valores Mobiliários suspendeu a distribuição de ações da Sym Agropecuária, que não tinha registro na CVM nem realizou assembléia para aprovar aumento de capital.
A empresa assegurou à CVM que não chegou a colocar papéis junto ao público.
Interesse angolano
O ministro de Energia e Aguas de Angola, João Pinto Saraiva, visitou a hidrelétrica de Furnas.
Sua intenção é usar o know-how de Furnas em seu país.

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