São Paulo, sábado, 8 de janeiro de 1994
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Márcia Haydée vai dirigir Balé do Chile

ANA FRANCISCA PONZIO
ESPECIAL PARA A FOLHA

A bailariana e coreógrafa Márcia Haydée acaba de renovar seu contrato por mais cinco anos com o Ballet de Stuttgart, que ela dirige. Está assumindo também a direção artística do Balé Nacional do Chile que, graças à sua influência, ganhará obras de coreógrafos até então inacessíveis para um elenco latino-americano. "Acho que chegou o momento de fazer algo pelo balé sul-americano e se não é no Brasil que seja no Chile. O futuro da dança está na América do Sul", diz Haydée em entrevista exclusiva à Folha.
Sobre Stuttgart, afirma que seu novo contrato significa "um recomeço". "Estávamos no ápice, compúnhamos um dos melhores grupos do mundo mas tudo se tornou muito confortável e isso me incomoda. Quero refazer a companhia, com outro repertório", diz.
Aos 56 anos, Márcia continua inspirando coreógrafos, que querem criar especialmente para ela. "Poderia deixar de dançar, mas os convites não param", afirma, mencionando seus últimos papéis nos balés "Amo Roma", de Maurice Béjart e "Mata Hari", de um jovem talento italiano, Renato Zanella. Com aparência mais jovem e moderna, Márcia, que está no Rio para um curto período de férias, também está renovando o visual. Seus cabelos estão curtos e com comprimentos desiguais. "Sempre foram até a cintura e cortá-los fez parte da ruptura com o que já é passado."

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Entrevista com Marcia Haydée à pág. 5-3

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