São Paulo, domingo, 9 de janeiro de 1994 |
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Administrador afirma que ninguém aguenta 20 anos com a mesma mulher
MAURICIO STYCER
Queiroz engrossa o grupo dos que acredita não ser a traição um motivo para se romper um casamento. "Traição sem envolvimento emocional, você se deixar levar por uma coisa animal, tudo bem. Sou contra levar um caso adiante, se envolver emocionalmente e enganar o seu parceiro", diz. Liberal em relação à hipótese de trair a mulher, o administrador diz que ficaria extremamente chateado se soubesse que foi traído por ela. "Teria uma crise conjugal muito prolongada, de uns três meses, mas a perdoaria. Se meus amigos soubessem, aí eu não teria como manter o relacionamento. Se ficasse só entre eu e ela, daria para manter o relacionamento." Ao seu lado, numa mesa no Royal, um bar em Pinheiros (zona oeste de São Paulo), o publicitário Ubirajara Macedo, 33, ouve Queiroz com muita atenção e faz apenas uma observação: "Belo discurso." Macedo, que se classifica como "mais passional", se diz impressionado pela frieza do raciocínio de seu colega de copo de uísque. O publicitário garante que pertence ao universo dos que não traem (46% dos entrevistados) e dos que consideram inadmissível (17%) a atraição. "Pode até bater tesão, mas eu resisto. Acho que a atração sexual dá para segurar", diz ele. Macedo está noivo e diz que deve se mudar de São Paulo em breve para se casar. (MSy) Texto Anterior: 'Transar todo dia é falta de imaginação', diz ator Próximo Texto: Pesquisa ouviu 773 pessoas em São Paulo Índice |
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