São Paulo, domingo, 9 de janeiro de 1994 |
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Montar loja de lingeries sofisticadas exige fôlego
ROBERTA JOVCHELEVICH
O investimento, no entanto, é elevado. É preciso ter fôlego para investir pesado na decoração e instalação da loja –já que o público consumidor é de alto poder aquisitivo. A montagem do estoque, composto por peças com preços a partir de CR$ 10 mil, também sai caro. O espaço mínimo para abrigar uma loja do gênero é de 30 metros quadrados. Shopping centers e ruas comerciais de bairros de classe média alta são bons locais. O que diferencia uma butique de lingerie de uma loja tradicional de roupas intímas é a exclusividade das peças. Em geral, as butiques trabalham com confecção própria ou criam os modelos e contratam costureiras autônomas para fabricar as peças. Os tecidos mais usados são seda pura e sintética, algodão, tricoline e lycra, que podem ser encontrados na rua 25 de março (centro de São Paulo). Os artigos que mais vendem são "short-doll", camisolas, penhoar, quimonos, pijamas, conjuntos de calcinha e sutiã, regata com renda e camisetão. O pico das vendas é atingido no Natal e no Dia dos Namorados. Renata de Araújo Lolli, 24, gerente da Dama da Noite, na alameda Lorena (zona oeste), registra, em média, uma venda mensal de mil peças. "Isso significa 15% de lucro líquido por mês", afirma. Segundo Maria Cristina Formozinho Gomes, 39, e Samir Sarhan, 23, que há cerca de um mês abriram a Secrets Underwear, "o mercado de lingerie é muito bom". Texto Anterior: Aluguel é opção para elevar rendimento Próximo Texto: Casa deve evitar semelhança com 'sex shop' Índice |
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