São Paulo, segunda-feira, 10 de janeiro de 1994
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Problemas técnicos existem

ESPECIAL PARA A FOLHA

Todo o planejamento que fizemos não impediu alguns pequenos problemas técnicos. O primeiro que percebemos foi descrito por Amyr Klink em seu livro "Cem Dias Entre o Céu e o Mar": "Não era o esgotamento físico o que mais incomodava, mas o cansaço psicológico pela monotonia do trabalho. Só havia uma solução: instituir um horário fixo de trabalho, com intervalos definidos para descanso e para as refeições".
Aliás, outra surpresa foi que superestimamos a resistência dos nossos traseiros. Como na viagem pela Amazônia não tivemos nenhum problema com dores nos glúteos, trouxemos um selim (banco de bicicleta) mais rígido e esportivo. Só que na Amazônia não ficávamos mais de 20 minutos consecutivos sentados porque o terreno era muito irregular e nos obrigava a ficar de pé nos pedais, como em trilhas de enduro.
A dor nas nádegas é devida à imobilidade. Nesta viagem atravessamos planícies que parecem infinitas, retas a perder de vista em estradas asfaltadas onde praticamente não mudamos de marcha. Resolvemos parcialmente este problema com esponjas de lavar louça coladas aos bancos com fita adesiva. Mas pretendemos comprar bancos novos assim que possível.

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