São Paulo, terça-feira, 11 de janeiro de 1994 |
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Ataque são-paulino melhorou com Murici
ADRIANO SCHWARTZ
O meia Jamelli parece ter adquirido a maturidade necessária para assumir o papel de líder. Ele volta para armar a equipe, faz lançamentos e dribla com precisão. Ao sair de campo ontem, substituído por Douglas, foi ovacionado pela torcida. Sem contar as garotas, que já o vêem como o substituto natural de Raí, o último 'símbolo sexual' da equipe. O ponta Toninho –irmão do também ponta Sidnei, que no começo da década de 80 foi um dos 'meninos de Cilinho', junto com Silas e Muller– aprimorou seus dribles e tem infernizado a vida dos laterais-direitos que encontra pela frente. "O time está mais solto este ano. Nossa principal preocupação é atacar e marcar gols", disse o jogador após a vitória de ontem, feliz com os três gols marcados. O ataque tem sido mesmo a diferença no São Paulo. Aliás, está é a disposição tática escolhida pelo técnico Murici, que ainda ganhou para esta taça dois jogadores extremamente motivados: o centroavante Guilherme (ver matéria ao lado) e o ponta Catê. O primeiro, porque deseja ser aproveitado pelo técnico Telê Santana na equipe principal; o segundo, porque quer mostrar para o mesmo Telê que ele errou ao deixar que o seu passe fosse emprestado para o Cruzeiro de Minas Gerais. Ainda é cedo para fazer previsões, mas, se for para apostar em um dos finalistas da competição, fazê-lo no São Paulo não será um palpite infeliz.(AS) Texto Anterior: São Paulo faz sete gols e passa para a outra fase Próximo Texto: Guilherme marca na estréia Índice |
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