São Paulo, quarta-feira, 12 de janeiro de 1994
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Rhodia obtém lucro 80% maior em 1993

DA REPORTAGEM LOCAL

O faturamento da Rhodia, maior empresa química do Brasil, cresceu 11,5% em 93 frente a 92, passando de US$ 858 milhões para US$ 957 milhões. "Voltamos a ser o filho querido do grupo francês Rhône-Poulenc", disse o presidente da Rhodia, Edson Vaz Musa. Segundo ele, dados não consolidados apontam resultado operacional de 9% do faturamento, 80% maior do que em 92 e superior em 7% à média mundial do grupo.
Em 94, os investimentos da empresa no país vão crescer: pulam de US$ 73 milhões em 93 para US$ 90 milhões. "Isso apesar de esperarmos crescimento menor no faturamento, de 5% a 10%", conta Musa, também membro do comitê executivo do grupo Rhône-Poulenc.
A empresa pretende ampliar de 10% a 15% sua capacidade de produção de fios para o setor têxtil, abrir uma fábrica de latéx SB, matéria-prima para a indústria de papel e inaugurar dois novos laboratórios para a produção de vacinas para aves, conta André Trucy, diretor-geral da Rhodia.
O aumento de 70% na produtividade da empresa nos últimos três anos foi, segundo Musa, fundamental para os resultados positivos. A empresa fechou 93 com 8.760 funcionários (9.142 em 92).
Os setores de fibras e polímeros e remédios foram os que mais elevaram o lucro da empresa. "Pela primeira vez em 8 anos conseguimos lucro na área de saúde humana", disse Musa. As fibras e polímeros tiveram aumento de 20% no faturamento.
Com a Rhône-Poulenc privatizada, Musa acredita que a Rhodia terá mais facilidade para buscar capital no mercado internacional. "Em 94, não pretendemos abrir capital no Brasil, mas essa possibilidade não está descartada."

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