São Paulo, sexta-feira, 14 de janeiro de 1994
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Arrecadação impostos federais cresce 25,65% no ano passado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Arrecadação de impostos federais cresce 25,65% no ano passado
A arrecadação de impostos federais em 93 foi de US$ 46,358 bilhões, 25,65% acima dos US$ 36,894 bilhões de 92. O coordenador de arrecadação da Receita Federal, José Alves da Fonseca, atribuiu esse desempenho recorde às medidas de combate à sonegação. Também contribuíram o encurtamento dos prazos de recolhimento e a decisão do STF favorável à cobrança da Cofins.
O balanço divulgado ontem pela Receita demonstra que em 93, em comparação com 92, houve incremento na arrecadação de todos os impostos e contribuições federais. A única exceção foi o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos automóveis, que recuou 2,4% –devido a redução das alíquotas. Segundo Alves, a queda só não foi maior porque o volume da produção de carros cresceu 45% no ano.
O IR das empresas foi um dos que registrou menor crescimento (11,79%) e maior sonegação. Já o IR das entidades financeiras foi o que mais cresceu em 93 (83,18%) contra 92. Em seguida ficaram o IR retido na fonte das remessas para o exterior (69,03%), contribuição social sobre o lucro líquido (56,86%) e Cofins (47,17%). O IR cobrado dos assalariados na fonte subiu 42,78%. O IR total teve maior participação na receita global do ano –36,46%.
A Receita quer arrecadar este ano US$ 55 bilhões, quase US$ 10 bilhões a mais que 93. A nova alíquota de 35% do IR da pessoa física vai contribuir com US$ 400 milhões deste total. O IPMF deverá gerar uma receita de US$ 4,8 bilhões.

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