São Paulo, sexta-feira, 14 de janeiro de 1994 |
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Filha de Alicia Alonso dá aulas em SP
ANA FRANCISCA PONZIO
Ex-bailarina, hoje Laura é professora respeitada inclusive fora de seu país. Ano passado, no Concurso de Jackson Mississipi (EUA), foi premiada como melhor maítre-de-ballet. "Em Cuba dirijo o Centro Pró-Dança, uma escola com cerca de 1.000 alunos, que proporciona cursos pré-profissionais", explica. Ela veio ao Brasil acompanhada de mais 10 bailarinos (dois deles do Ballet Nacional de Cuba, até hoje dirigido por Alicia Alonso). Até 5 de fevereiro eles estarão dando aulas para cerca de 100 brasileiros. Nos dias 17 e 21 de janeiro, se juntam aos alunos para apresentações no Teatro Arthur Azevedo. Dias 4 e 5 de fevereiro participam de uma rmeontagem do balé Coppelia, também com alunos, no Teatro Paulo Eiró. Nem um pouco disposta a falar da realidade de seu país, Laura Alonso afirma que a crise econômica que abala Cuba no momento ainda não afetou o balé. "Tudo continua normal", ela diz, dementindo a notícia divulgada mundialmente em outubro passado, sobre a dissidência de 16 bailarinos do Ballet Nacional de Cuba durante uma temporada em Madri. "Na verdade, esses dissidentes pertenciam a um grupo de dança espanhola do Grande Teatro de Havana, ao qual pertence o Ballet Nacional, o Centro Pró-Dança, a ópera, a comédia lírica". Desviando a conversa, Laura também prefere divagar sobre o futuro do balé em Cuba: "Não tenho bola de cristal", resume. Texto Anterior: TV a cabo em São Paulo ainda engatinha Próximo Texto: Nosso destino é concluir a criação Índice |
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