São Paulo, sexta-feira, 14 de janeiro de 1994
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Novos computadores; Dividendos do Banco do Brasil; Interesses rodoviários; Clareza e dignidade; Munição infinita; Ideologia e baixaria

Novos computadores
"Parabéns à Folha pela introdução de computadores de nova geração. Esperamos ansiosos por janeiro de 95 para ver em cena novas impressoras."
Fernando Gabeira, jornalista (Rio de Janeiro, RJ)
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"Congratulações ao jornal, quando ele dá novo salto tecnológico rumo a um jornalismo veloz e moderno."
Joseph Couri, presidente do Sindicato da Micro e Pequena Empresa do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Dividendos do Banco do Brasil
"A propósito da matéria 'Estatais devem US$ 1,8 bi à União', publicada dia 12/01, informamos que o Banco do Brasil tem repassado ao Tesouro o valor integral dos dividendos devidos por ocasião de seus balanços semestrais, de acordo com o montante apurado e aprovado pela Assembléia Geral de Acionistas, da qual faz parte o representante do acionista majoritário. O banco não deve nada ao Tesouro referente a dividendos. Embora a matéria, no seu conteúdo, explique que o Dest está levando em conta a hipótese de rentabilidade das empresas de 6% ao ano sobre o patrimônio líquido, da maneira como foi apresentada, principalmente na sua chamada, dá a entender que o BB deixou de repassar dividendos ao Tesouro, o que não procede. Informamos que a rentabilidade sobre o patrimônio líquido no exercício de 1992 foi de 7,2%."
Marlo Litwinski, secretário-executivo de Comunicação do Banco do Brasil (Brasília, DF)

Interesses rodoviários
"A Associação Rodoviária do Brasil (ARB) foi mencionada em reportagem assinada pelo repórter Xico Sá, no dia 19/11/93, em termos que consideramos injustos para a ARB e desinformativos para os leitores. A ARB é descrita como 'laranja' de companhias empreiteiras que estariam envolvidas em atividades antiéticas. A ARB sempre defendeu a destinação constitucional de recursos para o setor de transportes, como aliás já existiu na Constituição de 46. A ARB existe há 46 anos. Não é, portanto, uma entidade recém-criada para acobertar atividades de terceiros, assumir seus pecados ou patrocinar causas antipáticas ou antiéticas. Suas idéias e suas campanhas são realizadas de forma clara e à luz do dia, como esta agora da emenda revisional para vincular recursos ao sistema de transportes."
José Carlos de Almeida, presidente da Associação Rodoviária do Brasil (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Xico Sá – A reportagem descreveu uma reunião de construtores, acompanhada pela Folha, na qual a ARB foi apontada por empreiteiros como entidade que acobertaria uma campanha por mais recursos para obras de estradas.

Clareza e dignidade
"Vocês da Folha são precisos, corajosos e dignos ao manter claras as idéias e informações."
Cristina Hirota (Registro, SP)

Munição infinita
" 'Que bandidos terão roubado meu direito de viver minha vida de criança?' Essa pergunta, feita há algum tempo por Angela Diniz Dumont Teixeira, do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, só agora começa a ser respondida com certa clareza. Mas vale lembrar que a culpa pela condição desumana em que vive uma grande parcela da população infantil de nosso país não cabe apenas aos 'joão alves' e seus parceiros ideológicos. Culpados também são essas notáveis figuras da nossa República que, em suas declarações sobre o deplorável crime do sindicalista Oswaldo Cruz Junior, parecem suspeitar (alguns parecem até ter certeza) que Lula tenha sido o mandante."
João Paulo S. Medina (Jundiaí, SP)

Ideologia e baixaria
"No dia 2/01, a respeitada escritora Zélia Gattai escreveu brilhante artigo intitulado 'Reflexão no Pelourinho'. Cinco dias depois (Folha, 7/01), um sr. chamado Fernando Conceição tenta rebater o artigo, sem a mesma elegância ou conteúdo. Se a princípio estranhei a sua presença na página 3, que abriga tantos intelectuais e homens sérios deste país, depois fiquei estarrecido quando um amigo me deu uma reportagem da própria Folha do dia 20/11. Nela está melhor identificado o sr. Fernando Conceição. O título da reportagem é 'Militantes negros dão 'pendura' no Maksoud'. Nela está escrito que 12 militantes negros almoçaram lagosta, camarão e beberam champanhe francês, recusando-se a pagar a conta de 139,1 mil cruzeiros reais, sob a alegação pretensamente ideológica de que o calote era em função dos séculos de exploração dos brancos sobre os negros. Transcrevo na íntegra o último parágrafo da reportagem, para que os leitores desse jornal possam fazer uma avaliação deste que contesta pessoas como Zélia e Jorge Amado: " 'Olha, o camarão estava uma delícia, mas o ar-condicionado do Maksoud não é lá essas coisas. Fraquinho, fraquinho', brincou Fernando Conceição, que fugiu sem pagar os CR$ 11,5 mil, parte que lhe caberia caso a conta fosse dividida'."
Marcos A. G. Almeida (Salvador, BA)

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