São Paulo, domingo, 16 de janeiro de 1994
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Mostra traz" bonequeiros" de vários estados

DA REDAÇÃO

Mostra traz 'bonequeiros' de vários estados
Espetáculos dominicais de teatro de bonecos no Sesc esquentam as férias da garotada e continuam até abril
Evento: Mostra de Teatro de Bonecos
Espetáculo: A Incrível História do Dr. Augusto Ruschi e os Sapos Venenosos, do grupo Cia. de Papel
Onde: teatro do Sesc Ipiranga (r. Bom Pastor, 822, tel. 273-1633 - zona sul) e na choperia do Sesc Pompéia (r. Clélia, 93, tel. 864-8544 - zona oeste)
Quando: hoje, às 11h no Sesc Ipiranga, e às 17h no Sesc Pompéia
Entrada: franca, para crianças até 14 anos; CR$ 300,00 e CR$ 150,00 (comerciários)

A Mostra de Teatro de Bonecos, iniciada no último domingo, apresenta hoje o espetáculo "A Incrível História do Dr. Augusto Ruschi e os Sapos Venenosos". A peça é baseada na música homônima de Paulo Tatit e conta a história do célebre cientista acometido por uma doença mortal, provocada por uma espécie rara de sapos.
Este é o primeiro trabalho da Cia. de Papel, composta por integrantes do grupo de teatro XPTO. Explorando as possibilidades do papel na confecção de bonecos, cenários e figurinos, a montagem envolve uma mistura de dança, artes plásticas e música ao vivo.
No próximo domingo, é a vez de "O Aprendiz", da Cia. Trucks, criada em 1990 por "bonequeiros" vindos de diversos grupos de teatro de animação e pela escritora e ilustradora Eva Furnari. No dia 30, o grupo carioca Cresça e Apareça apresenta a peça "O Pastelão e a Torta", uma farsa do século 13 de autoria anônima. "O Pastelão e a Torta" já rendeu ao grupo o Prêmio Coca-Cola de teatro infantil (1992), e narra as peripécias de dois vagabundos na Idade Média.
Os espetáculos fazem parte da Mostra de Teatr de Bonecos, um desdobramento da experiência "Conexão Sul/São Paulo". O evento reuniu diversos grupos nacionais e estrangeiros, em 37 apresentações dominicais que levaram cerca de 12 mil pessoas à choperia do Sesc Pompéia em 93.
A mostra é organizada pelo Projeto Curumim, formado em 1987, que realiza um trabalho permanente com oficinas artísticas e corporais para crianças de 7 a 12 anos. Segundo Fernando Fialho, 30, coordenador do Curumim, a idéia é continuar os espetáculos de domingo até o fim do ano, a exemplo do que ocorreu no ano passado.

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