São Paulo, segunda-feira, 17 de janeiro de 1994 |
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TODA HORA É HORA DE PRAIA
MARIA LUISA CAVALCANTI
A principal dica de dez entre dez veranistas de fim-de-semana é não dormir. "O negócio é ir pra cama bem tarde depois de agitar a noite e acordar bem cedo para pegar a praia", diz a estudante de administração Kellen Dotto, 19. No fim-de-semana retrasado, ela e as amigas Ana Roberta Lietti, 18, Roberta Alves, 18, e Megy Alves de Oliveira, 18, deixaram Osasco, onde moram, em direção à praia de Maresias, em São Sebastião. "O negócio é sair rápido do trampo na sexta-feira, passar no supermercado para comprar o básico e pegar a estrada", contam. Mas muita pressa pode ser perigosa. Prepare seu carro antes de partir, mesmo porque ficar parado no meio do caminho é uma atrapalhação. Verifique qual a estrada menos congestionada e dobre a atenção nos trechos de serra, principalmente se houver neblina. No último dia 9, a distância entre São Paulo e a praia de Boiçucanga (179 km) foi percorrida em duas horas, pela rodovia dos Trabalhadores e pela Mogi-Bertioga (veja mapa à pág. 6-8). O supermercado é uma etapa fácil de ser vencida. "Xavecar" a mãe para ela aprontar alguma comida também ajuda. "Sempre compramos pão de forma, atum milho e, é claro, macarrão", diz Roberta. Na praia, as tarefas têm que ser divididas: quem não cozinhar, lava os pratos. As garotas alugaram um quarto assim que chegaram em Maresias, prática muito comum para os que não têm casa, não curtem acampar ou não têm grana para bancar uma pousada. "Depois, o negócio é sair", indicam as garotas. Texto Anterior: Rosas de Ouro tem puxador-mirim Próximo Texto: Loja vende invenções especiais para o verão Índice |
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