São Paulo, quarta-feira, 19 de janeiro de 1994
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Consumidoras da PQU agora devem ir ao leilão

FRANCISCO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO

As empresas consumidoras de matérias-primas do pólo petroquímico de São Paulo deverão comparecer ao leilão de privatização da PQU (Petroquímica União) marcado para a próxima segunda-feira. A definição pelo governo de uma política de preços para a nafta (insumo básico da PQU) fez com que as empresas mudassem de idéia em relação a dezembro, quando não compareceram e forçaram o cancelamento do leilão.
Segundo Armando Coelho, diretor do grupo Suzano, o compromisso do governo de reavaliar a fórmula de cálculo do preço da nafta a cada três meses motivou as empresas a comparecerem ao leilão. O governo vai propor a criação de uma câmara setorial para negociar o preço da nafta.
A fórmula divulgada pelo governo estabelece que o preço será calculado com base em duas variáveis: 70% dele virá dos preços de uma cesta de petróleos comprados pela Petrobrás, multiplicada por 1,15. Os outros 30% serão calculados com base no preço da nafta importada.
O consórcio que deverá comprar a PQU é formado pelas empresas Union Carbide, Polibrasil (associação da Ipiranga, Suzano, Shell e outros) Oxiteno S.A. (Monteiro Aranha) e CBE (Companhia Brasileira de Estireno).
O consórcio deverá comprar cerca de 24% do capital da PQU. Para garantir a venda mínima de 37,5% da PQU, o consórcio procura a parceria de bancos. O preço mínimo dos 50% mais uma ação da PQU que serão leiloados é de US$ 340 milhões.
Caraíba
A comissão diretora do programa de privatização marcou para o dia 17 de março o leilão da Caraíba Mineração, empresa remanescente da privatização da Caraíba Metais, vendida no governo do ex-presidente José Sarney.

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