São Paulo, sábado, 22 de janeiro de 1994 |
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Estado faz campanha na praia
AURELIANO BIANCARELLI
"Queremos aproveitar o momento de descontração das pessoas, quando elas têm mais tempo para ler e discutir', diz Ana Carolina Isler Ferreira, do CRT-Aids, Centro de Referência e Treinamento em Aids da Secretaria da Saúde. O arrastão não vai poupar mesmo os casais cercados de filhos. O que se pretende, justamente, é que toda a família discuta sobre a doença e maneiras de evitá-la. "A camisinha servirá para quebrar preconceitos", diz Ana Carolina. Entre os dias 7 e 10 de fevereiro, a campanha vai ser levada também a oito pontos da capital e a oito cidades do interior com alto índice de portadores do vírus. As escolhidas –além de São Paulo e das cidades litorâneas– são Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Taubaté, Botucatu, Marília e Bauru. O CRT-Aids pretende distribuir 100 mil camisinhas na capital e 100 mil no interior. Organizações não-governamentais, o Ministério da Saúde e prefeituras municipais também deverão distribuir preservativos nas próximas semanas. "No Carnaval as pessoas bebem mais, a capacidade de discernimento diminui e os riscos de contágio aumentam", diz Ana Carolina. (Aureliano Biancarelli) Texto Anterior: Venda de preservativo cresce no país Próximo Texto: Abrigo amplia leitos para tuberculosos Índice |
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