São Paulo, segunda-feira, 31 de janeiro de 1994
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Só dúvidas; Entrou areia; Falta de cafuné; Avesso do avesso; Auxílio externo; Faxina política; Marcação cerrada; Ataque ao monopólio; Contradição; Para os crédulos;

Só dúvidas
Assessores da Fazenda levantaram, junto a industriais e empresários da área de varejo, cerca de 30 dúvidas sobre o modelo de implantação da URV como indexador da economia. Nenhuma delas foi sanada pela equipe.
Entrou areia
Relator do Orçamento 94, Marcelo Barbieri (PMDB-SP) diz que a razão da derrota do governo na votação do Plano FHC foi o lançamento da candidatura do ministro durante as negociações. "Foi fora de hora", comenta.
Falta de cafuné
Assessores de Itamar que discordaram da nota culpando apenas o Congresso pela queda das MPs dizem que falta mais corpo a corpo dos ministros próximos do Planalto junto aos parlamentares.
Avesso do avesso
De Moroni Torgan (PSDB-SP), primeiro vice-lider do Governo, na quinta: "A dificuldade aqui é saber quem é oposição e quem é situação. Tem situacionista, com cargo no Governo, vontando contra e oposicionista a favor."
Auxílio externo
O presidente da CIOSL (Central Sindical Mundial), Enzo Friso, virá ao Brasil para dizer a Itamar e ao Legislativo que não há irregularidades na CUT. Já é chamado de "a primeira testemunha de defesa" do PT na CPI da CUT.
Faxina política
Ao chegar ao Congresso, na terça, Tilden Santiago (PT-MG) retirou da parede de seu gabinete a foto de Fidel Castro. Desconfiou das explicações do governo cubano sobre a viagem de Collor.
Marcação cerrada
Zaire Resende (PMDB-MG) vai propor a criação de um grupo parlamentar independente para acompanhar a votação do relatório da CPI. Membro da Subcomissão de Patrimônio, Zaire diz que viu o esquema agir e teme seu efeito.
Ataque ao monopólio
O Ministério da Saúde firmou, quarta, um convênio de US$ 30 milhões com o governo cubano para a importação de grandes lotes de 120 medicamentos. Com eles, Itamar quer quebrar a espiral de preços dos remédio no país.
Contradição
O Projeto Nordeste, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, determinou que seus contratados se filiem a uma poderosa seguradora privada. Isto, quando há funcionários do programa contratados para defender o sistema público de saúde.
Para os crédulos
Hélio Garcia diz que nunca mais disputará um mandato parlamentar federal. "Eu não consigo passar sequer cinco dias em Brasília", tenta justificar.

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