São Paulo, domingo, 2 de outubro de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

'Não vi excesso, cumpri o dever'

DANIEL CASTRO
DA REPORTAGEM LOCAL

O coronel da reserva Ubiratan Guimarães não se arrepende de ter comandado a operação que resultou no massacre. "Não vi excesso nenhum. Cumpri o meu dever. Eu tinha que reestabelecer a ordem", afirma.
"Os presos colocaram fogo no pavilhão. Fomos recebidos a tiros e estiletadas. Tivemos que nos defender", afirma.
O julgamento dos 120 policiais militares acusados pela morte de 111 presos na Casa de Detenção poderá ocorrer no fim de 95.
A previsão é do promotor Luiz Roque Lombardo Barbosa, que denunciou os acusados por lesões corporais e homicídios culposos.
Os 120 réus já foram interrogados pela Justiça Militar. Os PMs serão julgados por um juiz e por quatro oficiais da Polícia Militar.
(DC)

Texto Anterior: 'Bancada 111' usa massacre para se eleger
Próximo Texto: Estado escondeu número de mortos
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.