São Paulo, quinta-feira, 6 de outubro de 1994
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'Gustavo era um bom rapaz'

DA FOLHA VALE

Os amigos e vizinhos de Gustavo Pissardo dizem que ele era uma pessoa ``quieta".
Segundo o mecânico de manutenção da GM Paulo Renato, amigo da família há mais de 20 anos, Gustavo não apresentava sinais de desequilíbrio e sempre foi um ``bom rapaz".
``Ele era para os avós o neto mais querido, para os pais um filho sério e para os amigos da escola um aluno acima da média."
O estudante, segundo Paulo Renato, pretendia deixar a General Motors para cursar direito na USP (Universidade de São Paulo).
``O pai iria bancar a moradia em São Paulo e os estudos para ele", disse.
Um amigo de Gustavo, que não quis se identificar e estudou com ele no curso técnico de mecânica na Etep (Escola Técnica Professor Everardo Passos), disse que o rapaz não costumava beber, não usava drogas e nem saía em turma para barzinhos ou lanchonetes.
A namorada do estudante, Maria Cristina Salles de Oliveira, não quis dar entrevistas ontem.
Sua mãe, que preferiu não dizer o nome, disse que ela estava muito abalada com o que aconteceu e que não estava conversando nem com seus amigos.

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