São Paulo, quinta-feira, 6 de outubro de 1994 |
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Rossi ignora partidos mas aceita adesões
CLÁUDIA TREVISAN
``Não estou nem aí com esse negócio de partido político. Estou preocupado com o eleitorado dos partidos", disse Rossi ontem. Se for confirmada sua ida ao segundo turno contra Mário Covas (PSDB), Rossi tentará se apresentar como uma novidade no cenário político, capaz de ``romper com a estrutura de poder que está aí". Indagado sobre o que significa esse ``rompimento", respondeu: ``Interprete isso como quiser. Eu não vou perder tempo em explicar, porque as pessoas entendem o que eu quero dizer". Depois de certa insistência, falou em ``moralização dos costumes políticos". Rossi avalia que seu discurso antipartidos está sintonizado com a população. ``O que tem de voto nulo para governador e senador em alguns lugares é impressionante. O pessoal está desiludido." Apesar do desprezo pela ``estrutura que está aí", ele diz que aceitará apoio de lideranças partidárias. Afirma que á tem a adesão de 200 prefeitos do interior, de partidos como PMDB, PFL, PL e PPR. Vereadores e deputados também estariam dispostos a defender sua candidatura. O pedetista não revela nomes dos supostos apoiadores. Rossi fez elogios ao candidato do PMDB ao governo, Barros Munhoz, e diz que ele seria ``muito bem-vindo" em sua campanha. O candidato disse que as pesquisas estavam ``equivocadas" e que o Datafolha foi o único instituto que acertou ao indicar a possibilidade de segundo turno no Estado. Texto Anterior: Eleição favorece América do Sul Próximo Texto: Ex-aliados fazem oposição a ACM na BA Índice |
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