São Paulo, sexta-feira, 7 de outubro de 1994 |
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Seleção de vôlei tem apoio de dançarinas Doze brasileiras se integram à torcida SÉRGIO KRASELIS
Doze dançarinas brasileiras que trabalham em uma boate de Atenas se integraram à torcida uniformizada do Banco do Brasil para incentivar a equipe durante as partidas. As bailarinas trabalham na Decatecera, em um show típico, no qual dançam lambada, samba e outros ritmos do país natal. ``Somos bailarinas e não prostitutas, como muita gente está falando", afirma a paulista Raquel Martins, 18, 1,75 m e 55 kg. ``Torcemos pelo Brasil e já fizemos isso antes", afirma a brasileira. Raquel refere-se a sua participação na trupe durante os jogos que o Brasil fez em Atenas, no primeiro semestre, contra a Grécia, durante a Liga Mundial 94. Raquel, que afirma ser modelo fotográfico, recebe aproximadamente US$ 2.000 por mês. ``Ganho o suficiente para viver", diz ela. Em Atenas há 18 meses, Raquel afirma que veio para a Grécia trazida pelo tio, Joe William, dono do espetáculo `Simone e Joe Brazil Show'. ``Nenhuma de nós tira a roupa como alguns podem imaginar." A bailarina chamou a atenção da televisão grega justamente porque veio aos jogos da seleção brasileira com uma minissaia curtíssima e uma camiseta que deixa aparecer o umbigo. Fã do levantador Maurício, `mas sem ser tiete fanática', como ela faz questão de dizer, Raquel garante que em dezembro estará de volta ao Brasil para reencontrar seus pais, José e Luzia. ``Morro de saudades deles e dos meus três irmãos. Tenho até a passagem de volta", diz Raquel. A bailarina assegura ter sua situação totalmente regularizada no país adotivo. Texto Anterior: Brasil agora acha difícil até o 5º lugar Próximo Texto: Beckenbauer pode assumir o Bayern; Ranielli e Guga são dúvidas no Santos; Federações apóiam grupo único; México e EUA devem participar; Carbajal escapa de ser processado; Olympikus bate o Palmeiras por 3 a 0 Índice |
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