São Paulo, sábado, 15 de outubro de 1994 |
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Presos se rendem após 22 horas de rebelião
DIONE KUHN
A rebelião começou às 17h de quinta-feira no pavilhão onde funciona há 12 anos uma indústria de calçados que serve de escola profissionalizante para os presos. Pela manhã os detentos haviam ameaçado queimar os reféns caso não fossem libertados. Os presos queriam dois automóveis e quatro revólveres para fugir. Os reféns eram o dono da indústria, Ivacir Tortelli, cinco funcionários e cerca de 50 presos que trabalhavam no estabelecimento. O diretor do presídio, Carlos Bartmer, afirmou que ninguém ficou ferido. Segundo o tenente da Brigada Militar em Erechim, Júlio Cezar Consul, o fato de nenhum dos amotinados ser de alta periculosidade facilitou a negociação. O presídio abriga 140 presos, dez a mais que sua capacidade. Bartmer afirmou que esta é a primeira rebelião que ocorre no presídio. Texto Anterior: Integrante de gangue é condenado a 15 anos por morte de estudante Próximo Texto: Acidente envolvendo integrantes de grupo de rap faz um morto em SP Índice |
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