São Paulo, sexta-feira, 21 de outubro de 1994 |
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Charles e Diana melam a onda da rainha
BARBARA GANCIA
O barulho causado pela separação dos Gales me entedia profundamente. Só volto a tocar no assunto por insistência de amigos e leitores, como Ronaldo Soares, de Franca, SP, que teimam em saber minha opinião. Pois bem. Desde o noivado, os ingredientes da receita indicavam que o bolo iria malograr. Charles é o mais bem treinado relações-públicas do universo. Mas não deixa de ser apenas um relações-públicas, de quem não se pode esperar atitudes pouco convencionais. Diana tem um ``background" daqueles. Quando criança, foi abandonada pela mãe e depois teve de engolir uma madrasta gananciosa. Em outras palavras: sempre foi desequilibrada, uma bomba potencial. Quando começou a dar sinais de que estava descarrilando (só para usar uma imagem que condiz com o Império Britânico), o palácio de Buckingham, a meu ver responsável pelo nível da baixaria ter chegado onde chegou, deveria ter tomado providências enérgicas. Mas não tomou. Diana, grávida de Wills, jogou-se escada abaixo e cortou-se com uma faca. E a cúpula do palácio, nada. Fez que não viu. Depois, tomou como confidentes não as bem treinadas ``ladies-in-waiting" da corte, mas a fuleira Mara, dona do bistrô San Lorenzo –local que conheço de longa data, por ser o porto de onde despacho quando estou em Londres– e a embaixatriz tapuia Lucia Flecha de Lima, a quem a princesa trata, doentiamente, como uma espécie de substituta da mãe. Quanto à Mara, brigou com Diana. A confusão causada pelos paparazzis toda vez que a princesa desembarcava no San Lorenzo para chorar pitanga no ombro da amiga andou afastando a clientela chic do restaurante. Historinha mixa tá aí! Texto Anterior: Escolhida logomarca do Carnaval de SP; O NÚMERO; Congresso discute hipertensão arterial ; QUINA Próximo Texto: Pingos nos is ; Dez mais Índice |
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