São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994
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Empregada é acusada de dopar patroas no Rio

DA SUCURSAL DO RIO

A Polícia do Rio prendeu anteontem a falsa empregada Ednéia Fortunato, 30, sob a acusação de envenenar patroas para roubar. Ednéia foi reconhecida por algumas de suas ex-patroas.
Ela confessou ter envenenado duas pessoas. A polícia está fazendo a perícia do líquido preto que ela usava como veneno. A substância era colocada no café ou no suco e provocava dormência, vômito e diarréia. Quando a patroa ficava dopada, Ednéia roubava dinheiro e eletrodomésticos.
A professora Norma Sá Freire, ex-patroa de Ednéia, foi à delegacia reconhecer a falsa empregada. ``Em duas horas ela me envenenou, roubou os dois videocassetes e fugiu", contou. Ednéia Fortunato foi presa em casa, em São João do Meriti, na Baixada Fluminense.
Várias pessoas chegaram a dar queixa na delegacia de Vilar dos Teles, em São João do Meriti, e reconheceram a falsa empregada em uma fita de vídeo gravada por uma das vítimas.
Na delegacia, Ednéia disse ter trabalhado como empregada em cinco lugares diferentes no último ano, mas que só envenenou duas patroas. Ela disse que a idéia dos envenenamentos foi de uma vizinha sua, conhecida como ``Vânia Lúcia", que continua foragida.
Segundo Ednéia, há outra falsa empregada agindo no Rio de Janeiro. A polícia está orientando que as patroas peçam referências das empregadas. De acordo com Ednéia, suas ex-patroas não tinham sequer seu endereço.
Segundo a polícia, o ideal é ter o endereço e a xerox do documento de identidade das pessoas que estão sendo contratadas.

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