São Paulo, domingo, 30 de outubro de 1994
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Números mostram domínio de Brasil e Cuba

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

Os números do Mundial Feminino de Vôlei mostram, independentemente dos resultados das semifinais deste sábado, a superioridade das seleções de Brasil e Cuba. Essas duas seleções estão respectivamente em primeiro e segundo lugares por índice técnico.
Na média das quatro primeiras partidas, o Brasil teve o melhor ataque do Mundial. Conseguiu 51,5% de aproveitamento (de cada 200 cortadas, 103 bateram na quadra adversária) e 7,9% de erros.
Nos bloqueios, a supremacia é de novo brasileira. O time de Bernardinho fica em quarto nos acertos (atrás de Alemanha, China e Cuba, pela ordem), mas é a que menos erra.
O Brasil é o único dos times do Mundial que obteve mais do que cedeu pontos e vantagens.
A seleção também tem o melhor índice de armação. Está em segundo em levantamentos excelentes (49,2% contra 49,9% de Cuba) e em oitavo em erros (1,5%).
Os EUA, os melhores, têm 0,8% de erro. Na subtração de acertos por erros, o Brasil fica em primeiro.
Na defesa, outro quesito que Bernardinho enfatizou nos treinos, as brasileiras têm o segundo melhor índice em ``defesas excelentes" (64,9%) e também em erros (31,2%). Os melhores em ambos são as japonesas (65,1% e 30,3%).
Os pontos fracos do Brasil estão na recepção e no saque.
Na recepção, as brasileiras estão em nono nos acertos (68,1%) e oitavo nos erros 4,7%.
Já nos saques, as brasileiras são disparadas as que mais cometem erros. Foram 12,1% nos quatro primeiros jogos. A Coréia do Sul, a melhor, tem 4,1%. No geral, o Brasil tem o pior saque das 12 melhores equipes do Mundial.

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