São Paulo, segunda-feira, 31 de outubro de 1994 |
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Brasileira de 14 anos vence mundial amador
SANDRO GUIDALLI
Alessandra é de Saquarema (RJ) e investe tudo na profissionalização que vai inseri-la em um meio em que só sobrevivem as melhores do mundo. Para se dedicar ao surfe, Alessandra teve que parar de estudar. Agora, corre atrás do prejuízo cursando a quarta série do primeiro grau. Os pais são os maiores incentivadores da filha, que já pegou ondas na França e na Costa Rica. Em uma das etapas do campeonato feminino na França, conheceu o surfista Patrick, 15, seu namorado. Tímida, ela não gosta de falar sobre a vida pessoal, mas diz que está ansiosa pela chegada dele ao Brasil. ``Começamos a pegar onda juntos e aí pintou um clima diferente", revela. Andréa Lopes, 18ª do ranking mundial, é outra brasileira que tenta vencer entre as surfistas. Carioca, ela já virou o mundo atrás das melhores ondas e chegou aos 20 anos como uma das brasileiras mais respeitadas lá fora. Apaixonada pelo Japão, onde costuma ter boas atuações, Andréa faz kempô, uma espécie de ginástica japonesa especial para alongamentos. Para provar que vida de surfista não é fácil, ela diz que sente saudades do namorado, a quem costuma recorrer nas horas mais difíceis –coisas da sensibilidade feminina aliada ao surfe. Texto Anterior: `Casar faz bem', afirma Padaratz Índice |
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