São Paulo, quarta-feira, 2 de novembro de 1994 |
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Rossi ignorará ataques para apresentar 'idéias'
CARLOS MAGNO DE NARDI
O pedetista avalia que estava se descaracterizando ao responder às críticas, o que prejudicava o seu principal marketing de campanha: o de se apresentar como candidato "da verdade". "Se eu for fazer a mesma coisa que ele (Covas), vou me descaracterizar. Não posso me submeter a isso", diz Rossi. Desde a semana passada, quando as críticas foram intensificadas, Rossi passou a gastar parte de seu tempo no horário eleitoral para responder aos ataques do tucano contra suas gestões na Prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo. Convencido de que os ataques entre candidatos afastam o eleitorado e tiram votos, o pedetista vai privilegiar a divulgação do que chama de "idéias" de governo. Programa Criticado por não ter programa, Rossi também decidiu passar a apresentar no horário eleitoral gratuito suas propostas para setores específicos. Na área de educação, por exemplo, pretende dizer que uma de suas metas é a valorização de professores e funcionários de escolas públicas através de programas com a iniciativa privada. O candidato, porém, vai manter as críticas contra programas de governo, como tem feito desde o primeiro turno da sucessão paulista. "Planos de governo são embustes, são falsas promessas apresentadas antes de uma eleição e depois esquecidas. O Maluf tinha, o Fleury tinha, mas, depois de eleitos, você vai conferir e nada daquilo foi feito", diz o candidato. Texto Anterior: Covas com fé Próximo Texto: SAÚDE Índice |
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