São Paulo, quinta-feira, 3 de novembro de 1994
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Telefonemas anônimos geram clima de terror em hospitais e delegacias

DA SUCURSAL DO RIO

Telefonemas anônimos se transformaram em sinal de alerta para delegacias, hospitais e até escolas do Rio. Segundo a polícia, os telefonemas avisam sobre uma suposta invasão de traficantes.
Na madrugada de ontem, as equipes de plantão no Hospital Souza Aguiar (centro) e na 30ª Delegacia Policial, em Marechal Hermes (zona oeste), disseram ter recebido telefonemas de traficantes.
No Souza Aguiar, o chefe da equipe médica deixou registrado que um homem telefonou para os setores médico e administrativo ameaçando invadir o hospital.
O aviso teria partido da quadrilha do traficante Marcos Lopes dos Santos. Ele foi morto pela polícia no domingo, ao comandar uma invasão ao Souza Aguiar para resgatar um preso.
O autor do telefonema teria dito que a invasão seria uma vingança pela morte de Santos.
Por medida de segurança, o ambulatório do Souza Aguiar, que fica no térreo, foi fechado. O atendimento foi transferido para o segundo andar.
Uma patrulha do 5º Batalhão foi chamada para reforçar a segurança no hospital.
O delegado Hércules do Nascimento, de Marechal Hermes, disse que os homens que telefonaram para a delegacia de madrugada queriam resgatar a detenta Marlúcia Menezes Gomes.
Ela é irmã do traficante Celso Luís, o "Celsinho de Vila Vintém", que fugiu do presídio Milton Dias Moreira na segunda-feira.
Segundo o delegado, quando os policiais receberam o telefonema, Marlúcia Gomes já havia sido transferida para a Polinter.

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