São Paulo, sábado, 5 de novembro de 1994 |
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Gustavo Bulhões vai para presídio especial
ARI CIPOLA
A transferência de Gustavo, condenado a seis anos de prisão por tráfico de maconha, só foi definida depois de quatro horas de reunião entre o governador Bulhões e os delegados Cleurinaldo Lima e Aníbal Moura, ambos do GOE (Grupo de Operações Especiais) da polícia pernambucana. O governador Bulhões também conversou, por telefone, com o secretário de Segurança de Pernambuco, Augusto Costa, que enviou um avião do governo de seu Estado para buscar Gustavo. "Pela manhã tivemos uma situação de impasse, que foi resolvida com a decisão da Justiça de Pernambuco", disse. Bulhões alegava que Gustavo não poderia ser transferido para um presídio comum, como determinava a ordem judicial, porque seu filho estava sendo submetido a um tratamento psiquiátrico. Gustavo Bulhões não tem direito a prisão especial por não possuir curso superior. Mesmo assim, a Justiça acatou o pedido dos Bulhões e determinou, por ofício, que Gustavo ficasse detido no 6º BPM, em Jaboatão do Guararapes (PE). Ele fica numa cela especial. No ofício, o juiz Mauro de Alencar Barros alega que o presídio de Calumbi (sertão de Pernambuco), onde Gustavo deveria cumprir pena, não ofereceria a segurança necessária. O juiz também argumentou que, ao ficar na prisão especial, Gustavo poderia continuar seu tratamento psiquiátrico. Somente após o governador Bulhões ter sido informado da decisão do juiz é que o secretário de Segurança de Alagoas, Ruben Quintela, conduziu a transferência. Texto Anterior: A vida como um todo Próximo Texto: Assaltantes levam mais de R$ 1 mi em Goiás Índice |
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