São Paulo, sábado, 5 de novembro de 1994 |
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Teen confirma ter participado de agressão
ESTANISLAU MARIA
E.P.S. diz que cerca de 15 integrantes da Mancha Verde tomavam cerveja em frente à sede quando a menina C.S.C., 17, avisou que havia um são-paulino comprando ingressos na sede. Segundo a versão do garoto, Reinaldo Malpica, 21, presidente da Mancha, teria dado o primeiro soco no são-paulino. Outros integrantes da Mancha Verde seguiram Malpica e, sempre segundo E.P.S., começaram a dar socos, pontapés e golpes com tacos de bilhar e canos de água. Em seguida, os meninos foram arrastados para o banheiro. Segundo E.P.S., os torcedores jogaram urina e obrigaram os primos a praticarem sexo entre si. As vítimas negam a versão. E.P.S. admite ter participado da agressão e considera "provocação" alguém com camiseta do São Paulo entrar na sede da Mancha. "Eles mereceram apanhar. Isso é provocação demais", disse. "Pela amor que temos à torcida a gente bate mesmo. Os Gaviões fazem isso com a gente, a Independente faz. A gente faz o mesmo." Os torcedores D.M.E., 17, e Ivan Garcia da Silva, 19, apontados por E.P.S. como participantes da agressão, negaram envolvimento com o caso. Segundo D.M.E., "os caras mereciam mesmo apanhar". "Mas eu não bati. Só fiquei olhando e logo fui embora da sede da Mancha", disse. Ivan foi indiciado. Ele diz ter visto a agressão, sem participar. Texto Anterior: Nota da Federação desfalca o time Próximo Texto: Juiz decreta prisão de agressores Índice |
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