São Paulo, terça-feira, 8 de novembro de 1994 |
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Sabesp desrespeita horário de racionamento
DANIELA FALCÃO
A empresária Ana Dias Noce, 43, afirmou que a água começou a faltar em sua casa, próxima ao aeroporto de Congonhas, às 4h de domingo e deveria ter voltada às 14h de ontem. Mas o fornecimento só voltou depois das 20h. "E apenas um fio de água suja, sem pressão para encher a caixa de água", disse. "Como a caixa não enche, vamos ficar na verdade vários dias sem água." "Ficamos sem água da madrugada de sábado até as 17h de domingo. Como pensei que o abastecimento seria normalizado às 14h, tive que sair às pressas para comprar água mineral para cozinhar", disse Flávio Viggiani Caruso, 23, morador de Moema. Segundo a Sabesp, é "natural" que o abastecimento nas zonas altas dos bairros atingidos pelo rodízio demore mais tempo para ser normalizado (ver texto abaixo). No bairro do Jabaquara, também na zona sul, o abastecimento em algumas ruas só voltou ao normal após 44 horas de corte. "Na minha casa faltou água das 4h de sexta até a meia-noite de sábado", afirmou Emília Ferreira, moradora do Jabaquara. O Hospital e Maternidade São Luiz (Vila Nova Conceição) teve que comprar dez carros-pipa de água para continuar funcionando. O hospital consome diariamente 280 mil litros de água. A direção do São Luiz estima que o gasto para manter o hospital em atividade nos dias de corte no fornecimento chegue a R$ 2.000. Texto Anterior: Ponte aérea cancela vôo por falta de piloto Próximo Texto: 'Moradores devem se acostumar' Índice |
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