São Paulo, domingo, 13 de novembro de 1994
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Exército terá 2.500 mulheres

SÔNIA MOSSRI
DE BUENOS AIRES

A extinção do serviço militar obrigatório implicará a incorporação de 2.500 mulheres pelo Exército argentino. Elas serão as primeiras mulheres da América Latina que não terão apenas funções burocráticas, mas serão treinadas para atuar em combate.
O ministro da Defesa, Oscar Camillión, afirma que o ingresso de mulheres será um teste para as Forças Armadas argentinas.
Elas serão incorporadas apenas pelo Exército. Marinha e Aeronáutica não quiseram mulheres na tropa na primeira etapa de profissionalização das Forças Armadas.
O Exército argentino terá de realizar obras em algumas unidades militares para receber as mulheres, que terão dormitórios e banheiros separados dos homens. O refeitório será partilhado com os homens.
Na prática, o Exército argentino deverá adotar o modelo dos Estados Unidos para as mulheres nas Forças Armadas. As mulheres têm praticamente os mesmos postos que os homens –várias delas lutaram na Guerra do Golfo, em 90.
As mulheres que ingressarem no serviço militar voluntário deverão também optar posteriormente pelo exame de seleção para a Academia Militar, podendo chegar ao oficialato.
(SM)

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