São Paulo, segunda-feira, 14 de novembro de 1994 |
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Exército detém 60 em briga de torcidas
JOÃO BATISTA DE ABREU
Durante o conflito o jipe do exército foi atingido por um morteiro de fabricação caseira disparado pelos torcedores do Flamengo contra os vascaínos. Por volta de 14h30, soldados que ocupavam dois jipes do 1º Regimento de Carros de Combate interceptaram um grupo da Torcida Jovem do Vasco, para apreender um gorro militar usado por um torcedor. O uso de fardamentos militares por civis é proibido por lei. Naquele momento passava um ônibus lotado com torcedores da facção Raça Rubro-negra, vindo de Niterói. Os vascaínos apedrejaram o ônibus e, em resposta, os torcedores do Flamengo lançaram morteiros de fabricação caseira na direção do grupo rival. Inquérito O sargento Jorge Barros, que comandava a patrulha, deteve os torcedores do Flamengo e do Vasco e levou-os para a 18º Delegacia. Na delegacia, dois integrantes da facção Raça Rubro-negra Alexandre da Rosa Adolfo, 18, e M.C.P., 17, apontaram outros três torcedores como autores dos disparos: os estudantes André Silveira Nagel, 18, M.R.S., 15, e R.M.M., 16, todos de Niterói. Os acusados responderão a inquérito por uso e porte de explosivos. Todos os envolvidos no incidente permaneceram detidos e, segundo o delegado, só seriam liberados duas horas após o jogo. O delegado Sanches, torcedor do Flamengo, disse que já esperava incidentes entre grupos rivais dos dois clubes e, por isso, pediu reforço de policiamento ontem de manhã à Polícia Militar. Texto Anterior: Homem é morto em tentativa de roubo Próximo Texto: Estradas devem ter movimento maior hoje Índice |
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