São Paulo, quarta-feira, 16 de novembro de 1994
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Cientista fotografa alga de 3.000 anos

Fóssil sugere clima mais quente

DA NEW SCIENTIST

O pesquisador da Universidade de Tecnologia de Loughborough (Reino Unido), Frank Page, venceu o concurso Leica Cambridge 1994, de microscopia eletrônica.
Ele fotografou um fóssil de uma espécie de alga microscópica (foto ao lado).
A alga, de 0,3 mm, viveu há 3.000 anos em um lago próximo à cadeia montanhosa do Atlas (Marrocos).
O fóssil –Campylodiscus clypeus, do grupo das diatomáceas– foi encontrado em um cemitério de algas.
A espécie é caracterizada pela presença de uma carapaça de sílica, substância resistente que tem função protetora.
O cemitério de diatomáceas foi encontrado em 1991 por um cientista da Universidade de Lancaster (Reino Unido).
A descoberta desse grupo de algas –comum em ambientes marinhos– mostra que o lago deve ter sido salgado.
As diatomáceas, ao morrerem, caem no fundo dos lagos e rios.
O acúmulo das carapaças durante milhares de anos leva à formação de um tipo de rocha sedimentar, o diatomito, cujo elemento principal é a sílica.
A substância é usada por exemplo na fabricação de pasta de dente e filtros para piscina.

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