São Paulo, sexta-feira, 25 de novembro de 1994 |
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Cai secretário da Cidadania
MARCIA MARQUES
Dupeyrat recebeu da chefia de gabinete cópia de notícia de jornal afirmando que Avellar foi advogado de traficantes de drogas. Segundo a chefe de gabinete de Dupeyrat, Kátia Dias Lopes da Silva, o ministro disse desconhecer os fatos e que aquilo representava "quebra de confiança". Avellar disse à Folha que até 90 trabalhou como advogado criminalista e teve traficantes estrangeiros como clientes. "Também fui advogado de estupradores e de outros tipos de criminosos", disse. Ele contou que foi procurado na segunda-feira pela chefe de gabinete. Segundo Avellar, ela propôs que ele pedisse demissão do cargo. Caso contrário, seria exonerado. "Eu respondi que não fiz nada de errado e que não pediria demissão", disse o ex-secretário. Pedro Avellar disse que defendeu traficantes da mesma maneira que o secretário nacional de Entorpecentes, Luiz Matias Flach. "Ele advogava para o pessoal do tráfico, também, e ele é pessoa séria". Flach disse que atuou algumas vezes na defesa de jovens usuários de drogas. "Por opção pessoal nunca advoguei para traficante", afirmou. Texto Anterior: Exército e Câmara debatem estado de defesa Próximo Texto: Estudo diz que extinção em massa não foi única Índice |
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