São Paulo, sexta-feira, 25 de novembro de 1994
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Arquitetos e OAB pedem o embargo do "Piscinão"

DANIEL CASTRO
DA REPORTAGEM LOCAL

O Sindicato dos Arquitetos de São Paulo e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pediram ontem ao Ministério Público a suspensão das obras do "Piscinão" –reservatório para conter águas pluviais e evitar enchentes na avenida Pacaembu (zona oeste).
O sindicato e a OAB afirmam que a obra –que só fica pronta em março, após a temporada de chuvas– vai descaracterizar a praça Charles Miller, que é tombada pelo Condephaat (órgão de defesa do patrimônio histórico).
Segundo o sindicato, o reservatório, que deveria ser subterrâneo, está sendo construído até um metro acima do nível do solo.
As duas entidades pedem ao promotor Motauri Chiochetti de Souza que ajuíze medida cautelar para suspender a obra. A decisão caberá ao juiz que ficar encarregado do caso, que poderá ou não conceder liminar.
A praça deveria ser reconstruída após a construção do "Piscinão". A praça, por ser tombada, deveria ficar como era antes da obra. Segundo o sindicato dos arquitetos, o projeto da prefeitura modifica o desenho original. Entre as modificações, está a construção de um anfiteatro ao ar livre.
O sindicato fundamenta o pedido de embargo da obra com a omissão da prefeitura, que não submeteu o projeto de reurbanização da praça ao Condephaat.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Vias Públicas disse ontem que a prefeitura só vai se manifestar depois que for notificada pela Justiça.

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