São Paulo, sexta-feira, 25 de novembro de 1994 |
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Gratcheva tenta levar Rússia ao topo de novo Bronca de técnico faz atleta chorar MAURO TAGLIAFERRI
Oriunda da seleção da ex-URSS, campeã olímpica em 1988 e mundial em 1990, Gratcheva admite que ficou surpresa ao ser escolhida a melhor levantadora do Mundial de 94, no qual a Rússia ficou em terceiro lugar. "Era a primeira vez que jogava como titular num torneio tão importante", disse a levantadora ontem de manhã. Gratcheva está em São Paulo disputando o Mundial de Clubes pelo Uralochka, time dirigido pelo técnico da seleção russa, Nikolai Karpol. Apontada como uma das mais bonitas jogadoras do vôlei mundial, a levantadora admite: está sem namorado. Folha - Como é trabalhar com Nikolai Karpol? Tatiana Gratcheva - É muito bom. Aprimorei muito a parte tática do meu vôlei com ele. A técnica, aprendi na escola do Uralochka, desde meus 10 anos. Folha - Os gritos dele não assustam? Gratcheva - Cheguei a chorar por causa de uma bronca, depois de uma partida. Mas tento sempre ouvi-las com algo técnico. Nós não ficamos chateadas com Karpol, pois sabemos que ele não é assim fora da quadra. Folha - Você tem propostas para jogar fora da Rússia? Gratcheva - Não, por enquanto não recebi nenhuma. Folha - Você gostaria de jogar no Brasil? Gratcheva - Não sei. Fiquei impressionada com a torcida do Brasil. Deve ser muito bom jogar assim. Na Rússia, não são muitos os que se interessam por vôlei, porque ele está mais fraco atualmente. Folha - A Rússia tem chances de conquistar o ouro em Atlanta-96? Gratcheva - Acho que, a princípio, todas as equipes vão se preparar bem e têm chances. Folha - Você é tida como uma das jogadoras mais bonitas do vôlei. Como se sente? Gratcheva - É sempre agradável para uma mulher ouvir que é bonita. Folha - Você tem namorado? Gratcheva - (sorrindo) Não, eu tenho apenas uns amigos... Texto Anterior: Para alemães, Schumacher não é 'herói' Próximo Texto: Dupla campeã retorna ao circuito brasileiro Índice |
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