São Paulo, domingo, 27 de novembro de 1994
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Outubro consolida período de boas vendas

DA REDAÇÃO

Os corretores de imóveis, encarregados de vender apartamentos novos ainda no chão, em construção ou na fase de acabamento em São Paulo, estão rindo à toa. Em outubro, pelo terceiro mês consecutivo, o volume de vendas ficou acima dos 10%, resultado que pode ser condsiderado excelente no mercado de unidades novas.
Os dados são de estudo mensal de mercado do Datafolha, publicado em Imóveis no quarto domingo de cada mês.
Outubro registrou velocidade de vendas (unidades vendidas a cada cem oferecidas) de 10,8%.
Embora seja o menor índice dos últimos três meses, representa mais que o dobro dos negócios fechados em julho (4,8), primeiro mês do real, ou em meses como janeiro (5,2%), fevereiro (5,7%) e abril (5,4%).
Agosto teve o melhor resultado do ano com 13,8%, três pontos percentuais acima de outubro, seguido de setembro (11,7%).
O período de boas vendas já havia sido sinalizado em março, quando a velocidade de vendas média foi de 10,5%, mas sofreu uma retração diante das dúvidas relativas à implantação da URV e da nova moeda.
A partir de agosto, a procura nos estandes se consolidou e os negócios se mantém acima das 1.200 unidades/mês. Agosto superou os 1.600 vendidos.
Os apartamentos de dois quartos continuam puxando as vendas, com 42,7% do total comercializado, repetindo desempenho de setembro, quando teve 43% das unidades negociadas.
Entre as exceções, segundo o estudo do Datafolha, o imóvel mais caro de outubro foi um quatro quartos no Morumbi, com 328 m2 de área útil, vendido por R$ 799,6 mil –valor suficiente para pagar dez apartamentos de dois quartos no mesmo bairro.

O balanço é um estudo do mercado de imóveis novos na cidade de São Paulo, baseado no Roteiro de Imóveis e em informações sobre as vendas realizadas no mês de outubro, coletadas até o dia 21/11/94, junto a participantes do roteiro. Esse estudo é uma realização do Datafolha, sob a direção dos sociólogos Antonio Manuel Teixeira Mendes e Gustavo Venturi, tendo como assistente de planejamento e análise a estatística Karla Mendes. A coordenação dos trabalhos ficou a cargo de Marlene Peret, auxiliada por Sílvio J. Fernandes.

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