São Paulo, domingo, 27 de novembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Saiba quem é Curtius
MODESTO CARONE
Em 1913 defendeu tese de livre docência em Bonn sobre o crítico francês Ferdinand Brunetière. Foi titular de filologia românica em Marburg e Heidelberg, aposentando-se como professor da Universidade de Bonn em 1951. Mas a carreira acadêmica não define toda a vida intelectual de Curtius, excelente crítico e escritor. Mal terminada a Primeira Grande Guerra com o "arquiinimigo francês", promoveu na Alemanha os nomes de André Gide, Paul Claudel e Romain Rolland, entre outros. A coroação desse esforço de aproximação foi o livro "A Cultura Francesa", de 1930. Apesar de filólogo, abriu-se para escritores do século 20: Valéry, Proust, Unamuno, Ortega y Gasset, Thomas Mann, Hofmannsthal, Joyce e T. S. Eliot foram objeto do seus ensaios. Foi o primeiro tradutor alemão de Jorge Guillén. A partir da publicação do "Espírito Alemão em Perigo", de 1932, e da tomada do poder pelos nazistas, no ano seguinte, retirou-se da vida pública. Sua obra magna, Literatura Européia e Idade Média Latina, veio à luz em Berna, no ano de 1948. Texto Anterior: O mosaico literário de Curtius Próximo Texto: REVISTAS Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |