São Paulo, quarta-feira, 30 de novembro de 1994 |
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Liberdade de escolha vai do branco total ao negro
ERIKA PALOMINO
No caso do branco, especificamente, todo mundo fez. Dos mais informais Sucumbe a Cólera, Ellus e Special K, passando por Viva Vida, Huis Clô, as iemanjás da Forum e as chiquérrimas mulheres da Der Haten (e seus chapéus de plumas), até as sofisticadas "noivas" da G, levemente amarelecidas. No branco, Walter Rodrigues é o mais assumido, na coleção batizada de Branco. O verão negro, por sua vez, tem em Alexandre Herchcovitch (como era de se esperar) seu maior expoente. Mas nas roupas de noite é um hype geral. Outras tendências fortes são as inspirações orientais (delicadas, no vestido-quimono da G, ou mais explícitas na Viva Vida ou Iódice) e os desdobramentos do smoking Saint Laurent em vestidos, calças etc. A rosa é a estampa da temporada. Desde misturadas em caveiras (em Herchcovitch) ou em forma de silk (Zoomp). Viva Vida, Iódice (lembrando Dries van Noten), Lucy in the Sky e G também investem neste padrão. As da Forum provêm da brasileira chita. Por fim, qual o comprimento certo? Pelo joelho é o hype dos americanos que explodiu (em SP, via Zoomp, G, Reinaldo Lourenço, Der Haten, Walter Rodrigues e até na natural Marisa Ribeiro). Mas, livres, os estilistas aprovam também variações para cima. Liberdade de escolha ou calor? Participaram da cobertura dos desfiles de primavera-verão os jornalistas EVA JOORY, GUTO BARRA e JACKSON A. Texto Anterior: Koko Taylor faz o blues virar terapia no Bourbon Índice |
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