São Paulo, domingo, 4 de dezembro de 1994 |
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Cobertura tem desconto de R$ 50 mil
TELMA FIGUEIREDO
O apartamento está à venda há seis anos pela incorporadora e construtora CTE e vinha sendo anunciado no 'Roteiro de Imóveis' (pág. 10-10) por R$ 330 mil. Nesta semana, o valor baixou para R$ 280 mil. Margarete Silber, 30, da CTE, diz que a mudança no preço pretende agilizar o negócio. Quando o imóvel está pronto, as condições de pagamento costumam ser menos elásticas. No caso dessa cobertura, a CTE pede 50% do valor como entrada e parcela o restante em 12 meses. A Folha encontrou outra cobertura encalhada em Santana (zona norte). "Tiramos R$ 30 mil do valor que estávamos pedindo para vender o imóvel logo e, dessa forma, aumentar capital de giro da empresa", diz Salomão Ramer, 48, diretor da Ramer Engenharia. Segundo ele, é melhor liquidar e vender. "Assim captamos recursos para outros projetos e evitamos os empréstimos bancários", diz. A cobertura de Santana tem 292 m2 de área útil e preço atual de R$ 390 mil. A Ramer pede como entrada 30% do valor e divide o restante em 12 meses. Quando as unidades que "sobram" nos prédios contam com financiamento bancário, o interessado pode adquirir o imóvel e ter um prazo de até 15 anos para quitá-lo. No Brooklin (zona sul), na Vila Madalena e no Alto de Pinheiros (zona oeste) há casos com financiamento para unidades remanescentes de três quartos que as empresas estão vendendo com desconto (veja quadro ao lado). (Telma Figueiredo) Texto Anterior: Transporte é difícil na área Próximo Texto: Custo de condomínio 'força' venda Índice |
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