São Paulo, domingo, 4 de dezembro de 1994 |
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Armadilha de Alce faz Auxi pensar em suicídio
RONI LIMA
A cena, prevista para ir ao ar no capítulo 36, foi gravada na terça-feira passada. Auxiliadora está na sala de sua casa conversando com a amiga e empregada Teresa (Neusa Borges) sobre a armação de Alcebíades –ou Alce. Dopada, Auxiliadora foi levada a um motel, para que sua filha, Paula (Fabiana Ramos), a flagrasse na cama com o mecânico Raí (Marcello Novaes) e pensasse que a mãe é uma devassa. Desesperada, Auxiliadora afirma que Paula nunca acreditará que tudo não passa de uma armação do pai. Ela está desolada, dizendo para Teresa que, em toda a vida, nunca mentiu para a filha. Auxiliadora sofre mais ainda quando, após o incidente, Paula sai de casa sem dizer para onde vai. Num telefonema para a mãe, a garota chora muito, diz que está bem mas se recusa a informar o seu paradeiro. O texto bem humorado do autor da novela, Carlos Lombardi, continua afiado. Teresa afirma para Auxiliadora que ela não foi drogada com um sonífero, mas sim com um "sacanífero". Cada vez mais arrasada, Auxiliadora se levanta –"por que não pensei nisso antes"– e se dirige para o bar da casa, onde pega um revólver e segue, então, para o quarto. Apavorada, Teresa telefona para Alce e o avisa que Auxiliadora está trancada no quarto, com um revólver. Texto Anterior: Meninos de rua, versão EUA Índice |
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