São Paulo, terça-feira, 6 de dezembro de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Premiê libanês volta atrás em sua renúncia; Líbio suspeito de terror é libertado na França; Sentença de iranianos em Paris deve ser hoje; Bossi ameaça fazer cair gabinete de Berlusconi; Japão protesta contra selo sobre Hiroxima; Fogo em discoteca foi causado por um jornal

Premiê libanês volta atrás em sua renúncia
Rafik al-Hariri voltou ao cargo depois de dois dias de conversações na Síria com o presidente do Parlamento libanês Nabih Berri. Berri é o principal adversário do plano de reconstrução nacional de Hariri mas é próximo do presidente sírio Hafez al-Assad, que mediou o diálogo. A Síria tem 35 mil soldados no Líbano.

Líbio suspeito de terror é libertado na França
Ali Omar Mansour, cidadão líbio preso em Paris na quinta-feira, foi solto ontem. Ele é investigado sobre o atentado a bomba a um avião francês que matou 171 em 1989. Apesar de solto, a Justiça francesa disse que Mansour continua sob investigação.

Sentença de iranianos em Paris deve ser hoje
Os advogados de dois acusados de cumplicidade no assassinato de Chapur Bakhtiar, último premiê do Xá do Irã, pediram absolvição de seus clientes. Eles disseram que quem estava sendo julgado não era o Irã. Bakhtiar foi morto em 91, supostamente a mando do governo iraniano.

Bossi ameaça fazer cair gabinete de Berlusconi
Umberto Bossi, líder da Liga Norte que faz parte da coalizão de governo da Itália, ameaçou deixar o gabinete e provocar sua queda se não forem aprovadas suas propostas federalistas. O premiê Silvio Berlusconi disse que a Liga não tem nenhuma chance de formar outra coalizão. O governo perdeu em quatro das seis cidades que tiveram segundo turno das eleições no domingo.

Japão protesta contra selo sobre Hiroxima
O governo japonês protestou contra o projeto dos EUA de lançar um selo comemorativo do fim da Segunda Guerra com a imagem do cogumelo de fumaça formado pelas bombas lançadas sobre Hiroxima e Nagasaki. O selo teria uma frase afirmando que as explosões apressaram o fim da guerra.

Fogo em discoteca foi causado por um jornal
Um jornal em chamas foi apontado como a causa do incêndio que matou 223 pessoas em uma discoteca na China na semana passada. O jornal teria sido atirado por um cliente sobre um sofá. Um incêndio em um hotel da cidade de Binzhou ontem matou 11 pessoas e deixou 38 feridas.

Texto Anterior: Opositor faz governo paralelo em Chiapas
Próximo Texto: China quer estimular revolucionários do PC
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.