São Paulo, quarta-feira, 7 de dezembro de 1994
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Correios começam distribuição de catálogo

SUZANA BARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os Correios devem começar, a partir da próxima sexta-feira, dia 9, a distribuir catálogos com produtos para importação pela via postal.
A informação é de Percy Leite, diretor da Brazilian Catalog. Segundo ele, na sexta-feira inicia-se a entrega de 4 milhões de catálogos, com 13 ofertas em cada um.
Os Correios em Brasília informaram ontem que há contratos fechados com a Brazilian Catalog e com o Mappin Store Company.
Em um primeiro momento, os catálogos devem estar disponíveis nas cerca de 2.000 agências que trabalham com vale postal internacional.
Os primeiros catálogos, simplificados, trazem de um lado os produtos e, no verso, um vale postal onde o consumidor preenche seus dados pessoais. Depois, paga nos Correios o valor da compra, do vale postal e do frete. A encomenda será entregue em sua casa.
Todos os produtos ofertados estão abaixo do limite de US$ 100 e, portanto, são isentos de impostos.
Os Correios devem começar, nos próximos 15 dias, o cadastramento de pessoas interessadas em receber catálogos em casa.
Edson Comin, diretor dos Correios em São Paulo, diz que a idéia da distribuição é consequência do aumento de procura por catálogos nas agências. A demanda é crescente desde as medidas de redução das alíquotas anunciadas no mês passado.

Mais encomendas
Segundo Comin, com a consolidação do mercado de catálogos, a empresa estima receber 21 mil volumes por dia já no primeiro semestre de 1995.
Para a segunda quinzena de dezembro, a previsão dos Correios é de receber, por dia, 10 mil encomendas. Em novembro, diz Comin, a média diária foi de 6.000 volumes. Até outubro, estava ao redor de 5.000.
Os Correios em São Paulo recebem as encomendas que vão para os Estados do Sul além de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Para atender este movimento, a Receita Federal está fiscalizando apenas entre 40% e 50% das importações. O normal, diz José Américo Mignone, inspetor da Receita em São Paulo, é analisar, por amostragem, 70% do volume.
"Apesar do aumento das importações, a liberação não está atrasada", diz Mignone. Ele estima que as mercadorias demorem cerca de cinco dias para serem liberadas depois que chegam à Receita.

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