São Paulo, quarta-feira, 7 de dezembro de 1994
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THALES DE MENEZES

Leitores pedem ajuda para encontrar revistas especializadas no esporte. A maior parte compra as revistas brasileiras "Match Point" e "Tênis News", mas quer mais.
As bancas que trabalham com importadas trazem três títulos dos EUA e dois franceses, com preço na faixa de R$ 5,00 a R$ 7,00. A norte-americana "Tennis Magazine" é a mais fácil de achar.
Trata-se de uma bíblia do esporte. O forte é a parte de instrução. Seu quadro de "professores" inclui Stan Smith e Tim Gullikson. Sabem tudo de tênis e são ajudados por um show de fotos e gráficos que analisam os golpes.
Um exemplar obrigatório dessa revista é o que circula em março, que apresenta todos os anos os novos lançamentos de raquetes.
As outras revistas dos EUA são muito parecidas, com os mesmos defeitos. "Racquet" e "Tennis Match" têm muita foto e pouco texto. Falta consistência, informação. A "Racquet" quer ser sofisticada e faz até editoriais de moda.
Quem sabe francês está em melhor situação. As duas revistas vendidas no Brasil são "Tennis Magazine" e "Tennis de France", indicadas para quem é fanzoca dos tenistas. Trazem mais entrevistas pessoais com os atletas, fofocas do circuito e fotos de bastidores. O único senão delas é óbvio: páginas e páginas destinadas aos tenistas franceses.
Quem visitar a Alemanha pode ter contato com a definitiva revista do fã, a "Tennis Revue". Parece feita para adolescentes. Tem pôster, fichas dos jogadores, brindes (adesivos, chaveiros e até bonés) e uma tradicional capa vermelha, berrante. Sua concorrente local é a "Tennis Magazin", séria e chata, que edita reportagens compradas da "Tennis Magazine" dos EUA.
Vale citar a inglesa "Serve and Volley" e a italiana "Tennis Oggi". Não trazem nada de novo, mas são competentes e bonitas.
O maior problema para quem quer os títulos importados é a dificuldade de acesso. Este jornalista já tentou assinar todas as revistas citadas. Os pedidos, exceto um, foram recusados em educadíssimas cartas. Todas explicavam que as respectivas editoras não tinham como viabilizar a remessa de exemplares ao Brasil.
Só a "Tennis Magazine" dos EUA sinalizou a possibilidade de enviar os números. No entanto, a assinatura tem uma taxa a mais pela entrega "overseas" que a torna desaconselhável. Cada exemplar sairia por cerca de R$ 9,00, enquanto a revista vendida em bancas de São Paulo custa R$ 5,00.

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