São Paulo, sexta-feira, 9 de dezembro de 1994
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Vendas de eletroeletrônicos crescem 23%

FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

A indústria de eletrônicos termina 1994 com venda 42,1% maior do que a do ano passado. A de eletrodomésticos crescerá 22,9%.
Os números são da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), constituída no final de outubro para representar interesses do setor.
O faturamento dos 21 grupos associados –que reúnem 25 empresas, com 41 marcas– neste ano será da ordem de US$ 7,5 bilhões, 23% maior do que o de 93.
Eugênio Staub, presidente da Eletros, disse, ontem, ao fazer o balanço do setor, que os empresários vivem um momento de sonho no país.
As vendas de lavadoras automáticas, por exemplo, cresceram 70,2% –de 423 mil (1993) para 720 mil unidades. As de aparelhos de som portáteis subiram 57,9%.
Lourival Kiçula, porta voz da Eletros, diz que a queda real de preços de TVs em cores fez o consumidor optar por estes aparelhos.
Além do Plano Real, afirma Staub, o que favareceu o aumento no consumo foi a redução dos preços dos produtos. De junho de 90 a junho deste ano, diz, eles diminuíram de 41% a 64%, em média.
Segundo Staub, apesar de a indústria ter aumentando significativamente a produção neste ano, está sendo impossível atender integralmente as encomendas do comércio.
Para ele, no entanto, não faltará produto nas lojas. O momento crítico, afirma, foi setembro, quando a indústria deu arrancada no ritmo de produção.
Ele conta que os associados da Eletros guardam grandes projetos de investimentos para 95. Os planos, que incluem aumento de capacidade produtiva, diz Staub, vão, porém, aguardar ações do novo governo.

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